Borboleta do Asfalto
Tião Carreiro e Pardinho
Assim como as nuvens que vagam no espaço
Como as borboletas vão de flor em flor
Assim você vive de braços em braços
Buscando os carinhos de um novo amor
Quem sabe os detalhes, da sua história
Não crê que estejas na lama caída
Pensava que o mundo lhe desse a glória
E hoje se encontra no inferno da vida
Lá num edifício em plena avenida
Tem seus aposentos no lugar mais alto
Por trás a seu lado leva essa vida
São as borboletas que vivem no asfalto
Durante a noite sai pelas ruas
Dançar na boate e bebe no bar
Ao findar a noite quando desce a Lua
Volta acompanhada pra o maldito lar
Hoje sua vida se cobriu de trevas
Chama por meu nome e sozinha chora
Sentindo remorsos da vida que leva
E sente vergonha do lugar que mora
Eu aqui distante vivo muito bem
Nos braços de outra que muito me quer
E só de vergonha não digo a ninguém
Que já fui marido daquela mulher
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