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Cansado da luta, dos trampos da vida
Saudade doída bateu pra valer
Lembrei do meu pai lá no sítio nosso
Meu velho eu não posso ficar sem te ver

Cheguei bem cedinho na cerca de arame
Eu vi um enxame de abelhas subir
No velho mourão do chão estradeiro,
Exalava o cheiro do mel jataí
Batendo o orvalho da alta pastagem
Eu criei coragem e pro rancho eu desci
Gritei no terreiro ninguém na palhoça,
No eito da roça meu velho eu vi

Beirando o aceiro, fui subindo o trilho,
Na roça de milho eu entrei devagar
O sol nessa hora mostrava seu brilho
Meu pai é seu filho eu vim te abraçar
E ele tirou da cabeça o chapéu
Olhando pro céu, pegou a chorar,
Dizendo meu filho que roupa limpinha,
Não rele na minha pra não se sujar

No peito do velho o suor corria,
Até parecia a mina da biquinha
Meu filho a água tá no arboredo,
Eu trouxe hoje cedo a porunga cheinha
Até meu almoço eu deixei preparado
Está pendurado no galho da arvinha
Eu fiz hoje cedo bem madrugadão
Arroz e feijão, já tá com farinha

Em suas palavras eu já decifrei
E nem perguntei mamãe onde está
Nas roupas do velho, guanxuma miúda
E as mão cascudas que nem jatobá
E ele me disse ali nessa hora,
Você vai embora, onde vai pousar?
Meu pai eu vou indo não se aborreça,
Antes que anoiteça eu preciso voltar

Eu beijei o rosto do meu pai amado
Dentro do roçado, o sultão foi atrás
Eu também sai chorando escondido,
Meu velho querido eu te amo demais.

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