Branca Eurídice

Você sabe bem que pra ficar comigo tem que rebolar
Relaxar a garganta, soltar a voz
Porque no samba tem que se entregar.

O samba não tem dono, nem esposa nem lugar
Ele anda em toda gente
E, leva a alma para passear.

Eu gosto da poesia boêmia,
Veludo vermelho, brocado javanês.
Se, me convidar para parolagem nos Jardins
Tem que largar esse copo de Whisky
Tony Bennett e, L´Echo des Savanes .

Na casa de Iyá Sagba
A cerveja é servida em toalha de cetim.
E na vitrola Essa velha tem malícia,e Palpite
infeliz.

Sou livre eu e Deus
finadinho Nenê já se foi
além dos ex-amores é só o samba que vive em mim

Ori abodi ogegé irú
Orí abodi ogegé simi
Awá-axé merci beaucoup

Vem cá não vai me atrapalhar
Nem vem
Ah eu mando nagô te pegar

Orí abodi ogegé ajê
Orí abodi ogegá irú
Orí abodi ogegé ajê
Awá-axé merci beaucoup.(