A Romance Of Thorns
In paradisum
Deducant te Angeli
In tuo adventu
Suscipiant te martyres
Maybe I fell into despair
I saw the gates behind the mountains glare
I gazed at the realms of deep unknown
A crescent Moon above the silent snow
My dreams, as pure as one can be
Ebb of my thoughts, stream under a frozen sea
Powerless feelings imprisoned in myself
Maybe I fell into despair
A derelict soul in a body accurst
Pitiful, weak creature
I'm lost in a lightless, desolate place
Left alone dreaming, forever dreaming
Through the gloom I wander
Trying to deny a cold and hopeless reality
Alas, my anger is useless
And so is my own existence
I see myself walking endlessly
Amongst naked stones and ghastly trees
A dismal Sun is a poor guide, as my path
Won't end until the night
When the sullen red Sun rises
I put my head between my hands and pour
Remorseful tears
Over the wreck that is now my life
Repentance comes but it's always too late
What happened to all these years?
Time flew away in a blink
Sometimes I wonder what could have been
It's been so rough these days
To find the strength to carry on
Enclosed in myself
I feed an ancient sadness
A burden much bigger than me
Crimson oceans I see
As blood runs from my eyes
Still I yearn for deliverance
Watching through the window
The tedious barren plains
How many complaints echoed through these lands?
I live under cobwebs and garlands black
Countless sleepless nights
Have triumphed of my will
Wounds are carved into my soul
How I wish to run, how I wish to escape
Leave away my human husk
See it crumble to dust and disappear
While my spirit flies above the smoking pyre
Finally free from unfulfilled desires
Um romance de espinhos
Paradisum
Deducant te Angeli
In tuo adventu
Suscipiant te martyres
Talvez eu tenha caído em desespero
Eu vi os portões atrás das montanhas brilharem
Eu olhei para os reinos do profundo desconhecido
Uma lua crescente acima da neve silenciosa
Meus sonhos, por mais puro que se possa ser
Refluxo dos meus pensamentos, fluxo sob um mar congelado
Sentimentos impotentes aprisionados em mim
Talvez eu tenha caído em desespero
Uma alma abandonada em um corpo preciso
Lamentável, criatura fraca
Estou perdido em um lugar desolado e sem luz
Deixado sozinho sonhando, sonhando para sempre
Pela escuridão eu vaguei
Tentando negar uma realidade fria e sem esperança
Infelizmente, minha raiva é inútil
E assim é a minha própria existência
Eu me vejo andando sem parar
Entre pedras nuas e árvores medonhas
Um sol sombrio é um péssimo guia, pois meu caminho
Não vai acabar até a noite
Quando o sol vermelho e sombrio nasce
Coloco a cabeça entre as mãos e despejo
Lágrimas arrependidas
Sobre os destroços que agora são minha vida
O arrependimento vem, mas sempre é tarde demais
O que aconteceu com todos esses anos?
O tempo voou num piscar de olhos
Às vezes me pergunto o que poderia ter sido
Tem sido tão difícil nos dias de hoje
Para encontrar a força para continuar
Fechado em mim
Alimento uma tristeza antiga
Um fardo muito maior que eu
Oceanos carmesins que vejo
Como sangue corre dos meus olhos
Ainda anseio por libertação
Observando pela janela
As tediosas planícies áridas
Quantas queixas ecoaram por essas terras?
Eu vivo sob teias de aranha e guirlandas negras
Inúmeras noites sem dormir
Triunfaram da minha vontade
Feridas são esculpidas em minha alma
Como desejo correr, como desejo escapar
Deixe de lado minha casca humana
Veja-o desintegrar-se e desaparecer
Enquanto meu espírito voa acima da pira fumegante
Finalmente livre de desejos não realizados