Safra de Esquila
Ângelo Franco
Tem melodia no galpão
Vinte e três’ouras cortando
Sintonia dos martelo
E as ovelhas berrando
Formam um orquestra xucra
Sem maestro comandando
O bento é veterano
Vai tosando só na manha
E ate a merenda das nove
Já tem 15 fichas ganhas
Tirar 60 por no dia é a media do peçanha
E o marcelino nem fuma
Pra surrar o australiano
Não conversa nem escutam
Mentiras do castelhano
Um guri vai patinando
Nas rugas de um australiano
As mãos do esquilador
Vão deslizado no velo
E aquele jeito singelo
De acariciar uma flor
De acariciar uma flor
Aquele jeito singelo
Vão deslizado no velo
As mãos do esquilador
Os artistas desse palco
Só tem como instrumento
Boa pedra de afiar
Uma tesoura e um tento
Garantindo a renda extra
Que auxilia no sustento
Quando findar essa safra
Agente separa uns cobres
E ate a merenda guarda em casa
E o resto da uns desdobres
Uns pilas pras pilchas novas
E um pouquito que sobra
Pra se dançar no surumbo
Que é a distração pro vivente
Por isso dançamos frouxo
Desde o fundo ate a frente
Na comparsa do salão
Na lida é bem diferente
As mãos do esquilador
Acariciam cabelos
E aquelas prendas modelos
Se derretendo de amor
Se derretendo de amor
Aquelas prendas modelos
Acariciam cabelos
As mãos do esquilador
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