Escrevendo letra pesada eu num falho na missão
Seja lá na minha quebrada ajudar numa função
Mas ae você se perde, ai você se engana
Nois é rua de verdade e os corre nois num explana

A cada dado passado complexo
A cada verso rimado menos sintético
Na sua mente meu verso é um anexo
Eu vou vitamina no seu corpo epilético
Versos de bala de sal, que destroem neurônio?
Isso me libra do mal e mata meus demônios
E das maldades tentações sou mais um amante
Vida é um inferno e eu nem sou o dante

Mas to na rua sempre com o meu caderno
Preparado pra enfrentar o meu inferno
Essa visão não sai da minha retina
Refletindo é só mais a minha rotina

Busão, lembra do conto da estação
Também lembra que o cifrão corrompe a mente dos irmão $skrrkrr$
Irmão que nada! Pra ser corrompido a mente do cara ja tava fechada
E deu'ma comprada, e dá umas tragada
Eu olho pra frente e quase sempre
Eu num vejo nada, de importante ou diferente
Algo que ajude a construir a fé da nossa gente? $eeiei$
E tem os crente e tem os bandido pra quem ta de toca num
Sabe mai mano tá tudo envolvido
Ah, e eu corri perigo

A maldade, geralmente me escolta
Geralmente quando escrevo verso sem idéia torta
Ao mundo nois não se molda, nois molda o mundo!
Escorpiano, eu sempre versei profundo
Avisa minha gata que eu to aqui por ela
Diz se ela não entender manda busca no peito dela
$é dentro do peito dela$
Ou em tudo que eu escrevo, a vida bate a mó cota
Eu arrisco memo porque truta desculpa é sem tempo pra derrota
Ah!

Composição: Gustavo Facco