Hablarán Las Calles

Cuando todo lo has perdido
Solo queda pegar dos tiros
Unos en los bares, en los baños escondidos
Otros en la calle viendo detenidos
Ya no nos queda nada que perder
Solo las cadenas que nos atan al poder
Esta es la danza que baila mi pueblo
Y estas las notas que avivan el fuego
¡No! No vamos a tragar
Ni un paso hacia atrás
La nuestra es una bandera que reza

¡No! No vamos a aguantar
Ni un minuto más
Viendo morirse nuestro hogar
(Ni un paso hacia atrás, ¡y no!)

Este país de pandereta
Lleno de negras tarjetas
Es la cueva de los bandidos
De su finiquito que va en diferido
Ya no nos queda nada que perder
Solo las cadenas que nos atan al poder
Lucharé en política de terra cremada
Vull que l'acompanyes a la barricada

¡No! No vamos a tragar
Ni un paso hacia atrás
La nuestra es una bandera que reza
¡No! No vamos a aguantar
Ni un minuto más
Viendo morirse nuestro hogar
(Ni un paso hacia atrás, ¡y no!)

Es la mierda de la banca, los políticos, las multinacionales
Y todo ese rollo de los paraísos fiscales
Controlan a todos los niveles
En el bar, en la calle y hasta en las redes sociales
Un desahucio, un suicidio
A eso nosotros lo llamaremos homicidio

No más críos sin alimentar
No llega el pan, no llega el gas, no llega la electricidad
El frío invierno para calentar
Todo está podrido, es una locura
Ya no hay culturas
Y hasta los mayores urgan y revuelven de los cubos de la basura
Ya no habrá un futuro, ya no habrá pensión
No se sostiene el sistema, se lo comió la corrupción
En un país de pandereta lleno de negras tarjetas
Es la cueva de bandidos del despido en diferido
(Valenciano)

Qui vol estar baix la bota d'un rei?
Qui vol pintar-li la cara a la reina?
Qui vol que un mono em pinte les lleis?
Ei, qui vol fugir de la serra?
A qui li queden butxaques sense forats?
Qui no sap viure a la selva?
Qui vol que un poble que vol decidir sigui un poble ignorant?
(Un zero a l'esquerra!)
Qui vol que quatre psicòpates amb un parxís

Sembren pobresa I misèria?
Com és que pot ser fiscal algún paradís?
Qui es traga encara esta penya?
Que es traguen ells el pastís fins que caiguen les dents
Prepara el tren que marxem!
Salut! Viurem la derrota junts!
Prepara el tren que marxem!

Lluny
¿Quién quiere ser esclavo siempre?
¿Quién quiere callar obediente?
¿Quién prefiere agachar la cabeza?
Acar sus fuerzas, luchar de frente?
¿Quién quiere ser uno más?

Siguiendo su ritmo y compás
En vez de ser de un pueblo que
Habla, que lucha y que muestra su dignidad
En una barca amarrada en el muelle del puerto
Por si hay que escapar por el mar
Por si hay que zarpar y buscar un lugar en el que sople el viento
Tengo una niña y mil sueños sin alimentar

No queda ni pan ni misterios
El cementerio nos vestirá a todos igual
Seremos todos del gremio
En las calles suenan gritos
¡Sons las voces de los pobres, las almas del publo unido!
¡No! No vamos a tragar ni una mierda más
¡Vamos a reventar!
¡Y no! No vamos a tragar ni una mierda más
¡Ni un paso hacia atrás!
¡Ni un paso hacia atrás!

As ruas falarão

Quando você perdeu tudo
Resta apenas acertar dois tiros
Alguns em bares, banheiros escondidos
Outros na rua assistindo detidos
Não temos mais nada a perder
Somente as correntes que nos ligam ao poder
Esta é a dança que meu povo dança
E estas são as notas que abanam o fogo
Não! Não vamos engolir
Nem um passo atrás
A nossa é uma bandeira que ora

Não! Nós não vamos suportar
Nem mais um minuto
Assistindo nossa casa morrer
(Nem um passo atrás, e não!)

Este país pandeiro
Cheio de cartões pretos
É a caverna do bandido
De seu acordo que é diferido
Não temos mais nada a perder
Somente as correntes que nos ligam ao poder
Vou lutar na política de terra cremada
Vull que l'acompanyes para a barricada

Não! Não vamos engolir
Nem um passo atrás
A nossa é uma bandeira que ora
Não! Nós não vamos suportar
Nem mais um minuto
Assistindo nossa casa morrer
(Nem um passo atrás, e não!)

É a merda do banco, dos políticos, das multinacionais
E todo esse rolo de paraísos fiscais
Eles controlam em todos os níveis
No bar, na rua e até nas redes sociais
Um despejo, um suicídio
Vamos chamar isso de homicídio.

Não há mais crianças sem alimentação
Pão não chega, gás não chega, eletricidade não chega
O inverno frio para aquecer
Tudo está podre, é loucura
Não há mais culturas
E até os idosos anseiam e mexem nas latas de lixo
Não haverá futuro, não haverá pensão
O sistema não é suportado, a corrupção o consumiu
Em um país de pandeiro cheio de cartões pretos
É a caverna de bandidos de demissão adiada
(Valenciano)

Qual será a bota de um rei?
Quem virou meu rosto para a rainha?
O que um macaco pintou você os enche?
Ei, o que você escapou da serra?
A quem restaram os forats de sentido butxaques?
Quem não sabia violar a selva?
Quem me disse que um poble que eu decidi seguir seguia um poble ignorante?
(Um zero para l'esquerra!)
Qui vol que quatre psicòpates amb a parxís

Semear poblaresa eu misèria?
Como é ser um promotor de paradis?
O que a andorinha está enfrentando neste penya?
O que são as barbatanas da andorinha e do passado que caem nos dentes
Prepare o trem que marxem!
Salut! Viurem derrota junts!
Prepare o trem que marxem!

Lluny
Quem quer ser escravo para sempre?
Quem quer calar a boca obedientemente?
Quem prefere abaixar a cabeça?
Toque sua força, lute de frente?
Quem quer ser mais um?

Seguindo seu ritmo e bússola
Em vez de ser de uma cidade que
Fale, lute e mostre sua dignidade
Em um barco atracado na doca do porto
Caso você tenha que fugir pelo mar
Caso você tenha que navegar e encontrar um lugar onde o vento sopra
Eu tenho uma garota e mil sonhos sem alimentar

Não resta pão ou mistérios
O cemitério nos vestirá da mesma maneira
Todos seremos da guilda
Gritos soam nas ruas
São as vozes dos pobres, as almas dos púbicos unidos!
Não! Não vamos mais engolir uma merda
Vamos explodir!
E não! Não vamos mais engolir uma merda
Nem um passo atrás!
Nem um passo atrás!

Composição: