El Curdela

Y en las mesas de la taberna
El borracho de mi tristeza
Que como flores en la maleza
Poquito a poco muriendo va

Y el curdela me llaman todos
Y no saben que los licores
Me hacen ver un rostro de mujer
Radiante de pasiones de deber de perdón

Un Pernot sírvame pronto amigo
Porque quiero a sus ojos mirar
Y en el fondo de la copa llena
Donde busco mi pena solo por no llorar

Verlos ser más que su mirada
Estoy viendo trágico mirar
Esperando los besos de mi boca
Para su alma loca volver a despertar

Traiga otro Pernot que quiero embriagarme
Y riendo llevo al reír
Loco de dolor y harto de sufrir
Traiga otro Pernot que mi carcajada
Ronca de tanto llorar
Mi pena de amor ya no han de matar

Y el curdela me llaman todos
Y no saben que los licores
Me hacen ver un rostro de mujer
Radiante de pasiones en el verde Pernot

The Curdela

E nas mesas de taverna
O bêbado da minha tristeza
Eu como flores na vegetação rasteira
Morrendo gradualmente vai

E a campainha me chama de tudo
E eles não sabem que licores
Eles me fazem ver o rosto de uma mulher
Radiance de paixões do dever de perdão

Um Pernot me sirva logo amigo
Porque eu quero que seus olhos pareçam
E no fundo do copo cheio
Onde eu procuro minha dor apenas por não chorar

Veja-os mais do que o seu visual
Estou vendo um olhar trágico
Esperando pelos beijos da minha boca
Para sua alma louca acordar novamente

Traga outro Pernot que eu quero embebedar
E rindo eu continuo rindo
Louca de dor e cansada de sofrer
Traga outro Pernot que minha risada
Ronco de tanto chorar
Minha tristeza de amor não matará mais

E a campainha me chama de tudo
E eles não sabem que licores
Eles me fazem ver o rosto de uma mulher
Paixões radiantes no Pernot Verde

Composição: J. Luque Lobos / J. Maglio