Catavento
Carol Gualberto
O vento que sopra refresca a alma
Trazendo um cheiro de terra molhada
Ilumina o corpo que inteiro saltita
Piruetas, remexos, estrelas amigas
Meninos correndo, famílias em festa
É largo o abraço na casa modesta
O vento renova a fé e o sorriso
Pela doce presença do espírito amigo
Sinto meu corpo girar feito um catavento
Mistura de cores e dons, de jingas e canções
Quero ver o meu corpo pisar rastreando esse vento
Uma vela içada ao ar marcando esse tempo
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