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exibições de letras 4

Turilbio Todo nasceu num borrachudo
Era papudo perigoso
Era durão
Dava perdão dependendo da razão

Seleiro bom de sela
Tinha amor sem condição
Mas não sabia que sofria traição

Da mulher que mais amava
Dona do seu coração
Pois Silevana se entregava a Cassiano
Numa fogosa noite cheia de paixão

Turibio Todo pegou eles na função
O ciúme é que matou sujeito dessa traição
E veio o engano
Não foi Cassiano quem perdeu a vida

Foi Levindo seu irmão
E Cassiano escureceu virou trovão
Guardou a raiva atrás da luz do lampião
Buscou vingança a custa de matança

E pôs mais ódio no seu ódio
E entregou na palma da mão
E seu Turibio o sujeito fujão
Teve medo, que o perdão

Tá lá e não tá no Sertão
Pois o papudo sumiu no mei do mundo
Montou cavalo quatral e quatrolho
O medo não da molho na hora do aperto
Nem o galho da enxerto quando a mão erra na mão

Turibio então morreu no vendaval
Fez que foi negaciou
Rio riacho rival
Duelo frente a frente
Assim não teve não

E Cassiano foi ficano atrapalhado
Mas o caminho tinha que ser vigiado
Até que um dos dois passasse
Um pelo outro lado a lado

E era ódio calculado e bem medido
E bem pesado e bem medido esse chumbo ia ser trocado
E Cassiano conheceu menino bão
E ajudou esse caxingo sem função

Esse menino era Timpinho Vinte Um
Que vingou seu Cassiano causa dessa gratidão
Pato Ba Vota Talô mais uma vez
Da mira que o menino fez

Turibio escapa não
Esse Timpim fez o em nome do Padre
E acertou Turibio Todo
No impôs ele no caixão

Fez uma cruz desenhada na poeira
Bateu o pé na porteira e sumiu feito Assunção
Quando a poeira foi baixando no chão
Surgiu a cara fia dentes da traição

Timpim sumiu no meio do poerão
Que o nariz de seu cavalo levantou soprando o chão
Tentou a cruz e a sua salvação
Que o perdão pode tá lá

E pode não tá no sertão
No Morro do Guará quem passá
Vai ver que a história teve lá
E a Lua ca pulava o chão

Na Piedade do Bargue não tem
Omarde ou cumpadre que não sabe disso não
Nem Cassiano e nem Turíbio Todo
Teve o amor de Silrvana dona de suas paixão
Num adianto nem vingança conserto

Silevana se calou silenciou seu coração
Pois na mulher quando cabe dois amores
Um dos dois não fica vivo
E o outro morre sem razão

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