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Romance do Pala Velho

Cenair Maicá

Uma vez fui pra cidade na maldita perdição
Lá perdi meu pala velho que me doeu no coração
Quando voltei da cidade, vinha com dor na cabeça
Cheguei fazendo promessa, Deus permita que apareça

Encontrei Xirú do posto e não deixei de maliciar
Que ele achou meu pala velho e não queria me entregar
Fui dar parte ao comissário, ficou pra segunda-feira
Me levaram na conversa, se foi a semana inteira

Veja as coisas como são, como se forma a lambança
Que pelo mal dos pecados era o forro das crianças
Com este meu pala rasgado, passava campos e rios
Com este meu palinha velho não temo chuva nem frio

Foi forro para as carpetas e em carreiras perigosas
Inté serviu de agasalho pra muita prenda muita prenda mimosa
Inté nas noites gaudérias meu pala soltito ao vento
Ia abandonando pachola pras luzes do firmamento

Informem nas vizinhanças este triste sucedido
Quem tiver meu pala velho que prendam este bandido
Neste mundo todos morrem, da morte ninguém atalha
Me entreguem meu pala velho pra eu levar de mortalha

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