Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 4.234

Num Posto, Num Fim de Mundo

César Oliveira

Troveja mágoas do agosto
"Baldas" de tempo grongueiro!
Trago amilhado um parceiro
Patas brasinas, gateado
Que quando o dia é dos brabos
E o passo se para fundo
Num posto, num fim de mundo
É quem me tira garreado

A vacage do espinilho
Vem despejando o terneiro
E o destino de posteiro
Se arrocina no serviço
Compromisso é compromisso
Não tem se boca entaipada
Quando não chove, cai geada
O inverno é feito pra isso!

Refrão:
Num posto, num fim de mundo
As léguas são mais compridas
As tardes mais encardidas
E as horas custam passar
Camperear e camperear
É o que me toca na vida
Graças a Deus tenho a lida
Que me permite sonhar

O "Campomar" encharcado
Já pesa mais um "poquito"
E o vento segue maldito
Riscando o vão da canhada
Uma borrega atracada...
Não deu pra salvar o cordeiro!
É assim no mundo campeiro
"Ás vez" se perde a parada

Desencilho no galpão
Onde a intempérie se acalma
O mate que aquece a alma
Sustenta um vício profundo
Um rádio gasta os segundos
Entre milongas e prosas
E a noite adentra morosa
Num posto, num fim de mundo.

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de César Oliveira e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção