Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 552

Feridas Que Nunca Saram

Defuntos

Durante horas peregrino para uma direcção condenada
Vendo paisagens falecendo no horizonte, tão turvas que me cegam
No pensamento vagueio imaginado como será o fim
Talvez o princípio de algo nunca acabado, nunca escrito
Sob o tecto que me guarda, alimento-me de tragédias
Descanso numa paz que me engana, que me corrói
Longos monólogos deixam a agonia penetrar, para durar
De diferentes formas, observo aquilo que me dói e admiro
O deleite com feição de carne e pureza
Caminho em tempos envelhecidos e ruínas, na presença de figuras tranquilas
Em montanhas sombrias e lagos vazios o toque natural revela-se
O atrito de algo nunca atingível… o odor de algo memorável
Imperfeições sangrentas abatem esta existência fútil
Estruturas frágeis e únicas enegrecem e balançam a vontade de viver
Com a corda na mão, decido o final
Olhos nos olhos, a fortaleza cai sem se levantar, sem reagir
Imune ao momento, a Morte marcha sem olhar para trás
Sinto lamentos interiores no seio do mundo, sentidos por mim,
não vistos por ninguém
Os tempos vindouros perturbam o calado eternamente com tristeza
A mágoa finalmente chegou…

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Defuntos e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção