Velho Fogoso
Duêmio
Velho fogoso
Duêmio
Conheço um velho fogoso
Que já passou dos oitenta
Todo final de semana
Prepara a ferramenta
O danado fica aceso
Sabendo que não aguenta
Ás vezes a coisa falha,
Até a pressão aumenta
Peleja, mas não consegue;
Mesmo assim ainda tenta.
O danado não sussega
Nem depois que se aposenta
Tá com uma menina nova
Até críticas enfrenta
Ainda arrasta garganta
Diz que faz e arrebenta
Que é do tempo da onça,
Mas tem a massa cinzenta
Que dá conta do recado
E tem cabelo nas ventas.
O homem é bicho safado
Nem sei como o velho agüenta
Trocando o filé por osso
Em tudo, ele ás vezes aumenta
Mas quando não dá no couro,
Isso ele não comenta
Ele conseguiu o trí
Já quer conquistar o penta
Só com a mulher que tem
O danado não contenta.
Vicente lopes farnézio (duêmio)
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