Mas pra quê?
Pra que tanto céu?
Pra que tanto mar, pra quê?

De que serve esta onda que quebra?
E o vento da tarde?
De que serve a tarde?
Inútil paisagem

Pode ser que não venhas mais
Que não voltes nunca mais
De que servem as flores que nascem pelos caminhos
Se o meu caminho, sozinho, é nada

Composição: Aloysio de Oliveira / Antonio Carlos Jobim