Autos de Choque

¿A quién vas a creer?
¿A ese señor o a tus propios ojos?
Espejos rotos
El tam-tam y los que hacen sonar
Los tambores

No pareces entender
Después de todo
Casi nada te dan
Cebos y placebos y un precipicio
Que da a un vertedero

Nos hacen sudar sangre
En autos de choque sin volante
Monsergas moralizantes
Vigilantes de las costumbres
Manuales de urbanidad

A su paso dejan
Un cultivo generacional
De gente averiada
Conectada a su propio reflejo

Nos hacen sudar sangre
En autos de choque sin volante
Monsergas moralizantes
Vigilantes de las costumbres
Manuales de urbanidad

Solo tenemos un propósito
Un propósito que esta
Más allá de sus dominios y desvaríos
Un bunker amordazado
Para desaparecer sin dejar rastro

Nos hacen sudar sangre
En autos de choque sin volante
Monsergas moralizantes
Vigilantes de las costumbres
Manuales de urbanidad

No nos van a detener
Con un botín miserable
Las cosas que son importantes
No están a su alcance y su lenguaje no pueden entender

Carrinhos de Choque

Em quem você vai acreditar?
Naquele senhor ou nos seus próprios olhos?
Espelhos quebrados
O tam-tam e aqueles que fazem soar
Os tambores

Você não parece entender
Afinal de contas
Quase nada te dão
Isca e placebos e um precipício
Que leva a um lixão

Nos fazem suar sangue
Em carrinhos de choque sem volante
Conversas moralizantes
Vigilantes dos costumes
Manuais de urbanidade

Em seu caminho eles deixam
Uma cultura geracional
De pessoas danificadas
Conectadas ao seu próprio reflexo

Nos fazem suar sangue
Em carrinhos de choque sem volante
Conversas moralizantes
Vigilantes dos costumes
Manuais de urbanidade

Nós temos apenas um propósito
Um propósito que está
Além de seus domínios e devaneios
Um bunker amordaçado
Para desaparecer sem deixar rastro

Nos fazem suar sangue
Em carrinhos de choque sem volante
Conversas moralizantes
Vigilantes dos costumes
Manuais de urbanidade

Eles não vão nos deter
Com um saque miserável
As coisas que são importantes
Não estão ao alcance deles e eles não podem entender nossa linguagem

Composição: Enrique Bunbury