Todos felizes, todos em paz, todos satisfeitos com os seus ideais.
Vivemos numa prisão chamada terra, Onde os homens promovem guerras,
Se acham no direito de bombardear os seus semelhantes e os desgraçar.

Com toda ganância que existe no mundo,
Com toda arrogância que existe no mundo,
Com toda maldade que existe no mundo
Fica difícil alguém sonhar e acreditar na humanidade,
Na felicidade, na honestidade e a realidade é sempre aquela lá.

Cada vez mais se perde a fé no homem,
No próximo, naquela mulher, no seu coração,
Naquela canção, no seu destino e nessa nação.

Do que adianta eu e você querermos o bem pra melhor viver,
Se outros só querem e só pensam no mau?!
Meu sonho utópico vai se dando mal.
Quem sonha assim tem um bom coração,
Mas de repente entra em depressão pela descrença no seu "irmão".

Encare a realidade "nua e crua", não sonhe com "anjinhos" ou com a "lua",
Bata de frente com os "monstros" da vida, não perca a briga, não!
O sonho utópico que muitos idealizam, sim, é possível,
Mas com um fim terrível, a morte separa você do carnal o levando ao espiritual...

Onde terás o seu julgamento, se é certo ou errado, não cabe ao momento,
Tudo em seu tempo ou espaço-tempo, onde encontrarás a definição dessa ilusão
Em que vivemos e pra sempre seremos lembrados como horrendos,
O câncer do mundo com um fim profundo assim...

Composição: Márcio Gerlúcio Sousa De Araújo