Não sou profeta
Nem tão pouco visionário
Mas o diário desse mundo tá na cara

Um viajante
Na boléia do destino
Sou mais um fio da tesoura e da navalha

Levando a vida
Tiro verso da cartola
Chora, viola, nesse mundo sem amor

Desigualdade
Rima com hipocrisia
Não tem verso nem poesia que console um cantador

A natureza na fumaça se mistura
Morre a criatura
E o planeta sente a dor

O desespero
No olhar de uma criança
A humanidade fecha os olhos pra não ver

Televisão de fantasia e violência
Aumenta o crime
Cresce a fome do poder

Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa
Porque sou filho do dono

Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa
Porque sou filho do dono

Não sou profeta
Nem tão pouco visionário
Mas o diário desse mundo tá na cara

Um viajante
Na boléia do destino
Sou mais um fio da tesoura e da navalha

Levando a vida
Tiro verso da cartola
Chora, viola, nesse mundo sem amor

Desigualdade
Rima com hipocrisia
Não tem verso, nem poesia que console um cantador

A natureza na fumaça se mistura
Morre a criatura
E o planeta sente a dor

O desespero
No olhar de uma criança
A humanidade fecha os olhos pra não ver

Televisão de fantasia e violência
Aumenta o crime
Cresce a fome do poder

Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa
Porque sou filho do dono

Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa
Porque sou filho do dono

Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa
Porque sou filho do dono

Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa
Porque sou filho do dono

Composição: Petrucio Amorim