"No início as casas se agruparam nas intersecções onde as estradas se cruzavam como em uma teia de aranha. Em pouco tempo havia algumas pequenas fazendas que, por sua vez, dividiram-se em lotes. Essa era uma evidência nítida do crescimento implacável. A vizinhança começou a se formar, mesmo com umas poucas e antigas famílias ainda se apegando às propriedades que haviam herdado."

A cor negra no cinema
A distância na TV
A Estação Consolação às três
Pra quem perdeu a hora
Pra quem chegou mais tarde
E não viu o céu rasgar

A noite em preto e branco
O dèja vu do rock inglês
O tempo esperando o passo em falso
De quem perdeu o sono
De quem chegou mais cedo
Pra ver o sol bater no rosto

Horas inteiras perdidas em claro
Anos inteiros passados em casa
Esperando o mundo desabar de novo

Então esqueça esse barulho e vá dormir
Sozinha
Esqueça esse barulho e vá dormir
Então esqueça esse barulho e vá dormir
Sozinha
Esqueça esse barulho e vá dormir
Com os olhos na televisão

A cor negra no cinema
A distância na TV
A Estação Consolação às três
Pra quem perdeu a hora
Pra quem chegou mais tarde
E não viu o céu rasgar

A noite em preto e branco
O dèja vu do rock inglês
O tempo esperando o passo em falso
De quem perdeu o sono
De quem chegou mais cedo
Pra ver o sol bater no rosto

Horas inteiras perdidas em claro
Anos inteiros passados em casa
Esperando o mundo desabar de novo

Então esqueça esse barulho e vá dormir
Sozinha
Esqueça esse barulho e vá dormir
Então esqueça esse barulho e vá dormir
Sozinha
Esqueça esse barulho e vá dormir
Com os olhos na televisão

Você vai chegar em casa
Sem abrir os olhos
Sentindo a saudade apertar
E a noite inteira relembra os motivos
As cores no mesmo lugar
Os bares fechando
As ruas vazias
Pra ver a cidade acordar
Amanhã

Então esqueça esse barulho e vá dormir
Sozinha
Esqueça esse barulho e vá dormir
Então esqueça esse barulho e vá dormir
Sozinha
Esqueça esse barulho e vá dormir
Com os olhos na televisão

Composição: Manoel Magalhães