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Ofício Solidão

Janaína Maia

De ouvido sempre alerta
Artista em cada cercado
O alambrador musicista
Afina os fios do aramado

As cordas do instrumento
Invadem campos distantes
Enfeitam moirões cativos
Perseguem os caminhantes

A família vai crescendo
Marcada pelo aramado
Que aprisiona a gente, terra (terra, terra, terra)
Nos sete fios afinados

(Em mansas noites de prosa
Ao abrigo do galpão
O artista conta causos
Desse ofício solidão

Alambrador por herança
Artista de profissão
Ama as coxilhas do pampa
Cercadas por sua mão)

Sentindo o peso do tempo
Passa pros filhos ciência
Ensina os sons do alambrado
Mostra o valor da querência

Sabe que o homem do campo
Não tem lugar na cidade
Morre operário de obras
Com sonhos, sem liberdade

(Ama as coxilhas do pampa
Cercadas por sua mão
Alambrador por herança
Desse ofício solidão

Ama as coxilhas do pampa
Cercadas por sua mão
Alambrador por herança
Desse ofício solidão)

De ouvido sempre alerta
Marcado pelo aramado
Sentindo o peso do tempo
Ensina o som do alambrado

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Composição: Francisco Alves / Rejane Fernandes. Essa informação está errada? Nos avise.

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