Violão Amigo
Jorge Ireno Reis
O amor que pedi a Deus, aquela que eu mais amei
Sem motivos me deixou, jogado ao mundo eu fiquei
Debruçado na mesa do bar, todos pensam que falo sozinho
Mas entre um gole e outro, confesso a dor e o desgosto
Abraçando o meu velho pinho
Violão amigo...
Com suas cordas de aço, com quem eu divido a tristeza
E vou bebendo cerveja, com você em meus braços
Violão amigo...
Meu eterno companheiro, com quem eu faço a melodia
Das canções de boemia, pra cantar ao mundo inteiro
Rodei por toda a cidade, buscando encontrar a alegria
Passei noites em claro, fiquei perdido na boemia
Fui de barzinho em barzinho, não encontrei o sossego
Misturei com a bebida, a minha história de vida
Solando com a ponta dos dedos
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