Seja quem caça!
Não seja a presa!

Flores já pisoteadas
Das quais não sabemos nomes
Tem no vento a esperança
De fugir do seu destino

Já não adiantam preces
Nada mais irá mudar
Nessa luta que não cessa
Se entregar não é a resposta

Tolos zombam, pois é a nossa vez
De marcharmos ao som desses corpos no chão
A paz desses muros não nos garante
Uma liberdade impune

Seja quem caça, não seja a presa
Mude aqui a sua história
Os limites te transformam
Num caçador que irá lutar!

Sinalizamos o contra-ataque
Num grande impulso que queima em fúria
E como uma flecha ao perfurá-lo
O sangue irá derramar

Composição: Guilherme Soares / Luiz Miguel / Nato Viera / Yuri Scott