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Cilada de Gringo

Luiz Nascimento

Mira
De longe o caipira
Assustado, vira
A sombra do
Pirata do traíra
Navio da
Costa do sul da bahia
Buscando cacau
Pra trocar por sal

Cilada de gringo
Macaco se manca
Salta da levada da maré

Sobra
Tocaia de ”santa”
Veneno de cobra
Faca que mais corta é língua de mulher

E quando
Tenta
Se não sabe
Inventa
Uma cantoria
Se come de noite
Não come de dia
Cadê liberdade
Inda que tardia
Se lembra do

Espaço em movimento circular
Vai tudo pro mesmo lugar
Tudo fica à esmo
Na órbita densa da ilusão

Então
Para o homem
Tudo era pó
No pó
Tudo se resumia
A fé do povo
Ao pó se reduzia
E o pó se respirava

A fome era cruz carregada
Nos ombros pisados
Das grandes
Minorias

A sorte
Era tirada no escuro
A morte era jurada de dia
E na hora do pesadelo profundo
Ela se regozijava
Enquanto sua peça de xadrez movia

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