Moribundo

No logro agrupar el alma en este recipiente que alguien me dio
Soy una estrella del cielo que al perder su vuelo descarriló
Vengo desde la tierra porque la sabia madura en mi
No le temo al moribundo que me guía al mundo del que partí

Para ser hay que ser quien se debe ser
Para que me apego si lo vuelvo a perder

Se multa el tiempo del mundo porque su rumbo descarriló
Un barco en el horizonte con sus cinco estrellas pero sin timón
Soy la naturaleza, verde maleza, naranjo en flor
Creciendo con la certeza de que todo al tiempo pierde color

Para ser hay que ser quien se debe ser
Para que me apego si lo vuelvo a perder

No tengo culpa ni espero
Ser parte del hombre que nace del sol
No hay categórico alguno
Los sabios caen en la soledad que ya es negra

Morrendo

Eu não posso agrupar a alma neste recipiente que alguém me deu
Eu sou uma estrela do céu que ao perder seu voo descarrilou
Eu venho da terra porque a sabedoria amadurece em mim
Eu não temo o moribundo que me leva ao mundo do qual parti

Para ser, você tem que ser quem você deveria ser
Então eu me uno se eu perder de novo

O tempo do mundo é bom porque seu curso descarrilou
Um navio no horizonte com suas cinco estrelas, mas sem leme
Eu sou a natureza, esfoliação verde, flor de laranjeira
Crescendo com a certeza de que tudo perde a cor

Para ser, você tem que ser quem você deveria ser
Então eu me uno se eu perder de novo

Eu não tenho culpa ou esperança
Seja parte do homem nascido do sol
Não há categórico
Os sábios caem na solidão que já é negra

Composição: Manuel Moreira