Olhando este mundo Ele viu grande multidão
Andando sozinha, sem nada na mão
Sua vida foi rosa vermelha cravada na cruz
Quem passou por Ele sentiu compaixão

A rosa murchando, sangrando, esvaindo em dor
Perdendo a cor, sem respiração
Mas o seu perfume se apega a mão que a esmagou
E quem a feriu, concedeu perdão

Agora seu sangue vertendo caindo no chão
Três dias morrendo, oh vil solidão
No terceiro dia o mundo encheu-se de flores
E a rosa vermelha, de novo brotou

Jesus é o Lírio dos Vales, Rosa de Saron
Até seus espinhos, são marcas de amor
E agora Ele vive a plantar um grande jardim
Se você quiser, será uma flor, uma flor

Composição: Isabel Pacheco