O Beijo da Morte - Casimiro Cunha (Espírito)
Maurício Gringo
Para quem viveu na Terra
Em meio dos sofredores
E somente frias dores
No mundo ingrato colheu
O frio beijo da morte
É o beijo da liberdade
É um raio de claridade
Que vem da altura do Céu
A vida terrena é a noite
Que precede as madrugadas
Das regiões aureoladas
De amor, de verdade e luz
Sem paradoxo, portanto
O gozo é o próprio martírio
Que se fez excelso Lírio
Na devoção de Jesus
A morte é a deusa celeste
Da vida, da plenitude
Que a alegria da Virtude
Faz, linda, desabrochar
Seu beijo é um raio de luz
Do dealbar das alturas
Que na noite de amarguras
As almas vem despertar
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