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Queimadas (Chamas da Destruição)

Mauro da Nóbrega

Ô,ô,ô,ô, ê, há
Vejam minha gente, lá nos matagais
Um facho de luz, claro que reluz
Não é vaga-lume, mas um grande lume
De fogo nas serras, destruindo a terra
Plantas e animais

Uma chama ardente, lavas de vulcão
Que destrói serpentes, e outros animais
E rasante voa calmo o gavião
Pra pegar as presas que o fogo queima
Sem compaixão
Ô,ô,ô,ô, ê, há

Bem-te-vi não canta, colibri não vê
Uma flor pra beijar, um lugar pra pousar
Água pra beber, água, água, água pra beber

Só se vê fumaça e fogo na terra
Onde o homem vive e mesmo assim destrói
E pensa que não dói, pois não sente na pele
O ardor das chamas, mas a natureza
Chora e reclama

Pois sem piedade, matos viram cinzas
Secam-se riachos, secam-se cacimbas
Aí bate a fome, aí a sede
E da visão do verde, nada além
De recordação
Ô,ô,ô,ô, ê, há

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