Dos Cruces

Sevilla tuvo que ser
Con su lunita plateada
Testigo de nuestro amor
Bajo la noche callada
Y nos quisimos tu y yo
Con un amor sin pecado
Pero el destino ha querido
Que vivamos separados

Estan clavadas dos cruces
En el monte del olvido
Por dos amores que han muerto
Sin haberse comprendido
Estan clavadas dos cruces
En el monte del olvido
Por dos amores que han muerto
Que son el tuyo y el mio

Ay, Barrio de Santa Cruz
Ay, Plaza de Doña Elvira
Os vuelvo yo a recordar
Y me parece mentira
Ya todo aquello pasó
Todo quedó en el olvido
Nuestra promesas de amores
En el aire se han perdido

Estan clavadas dos cruces
En el monte del olvido
Por dos amores que han muerto
Sin haberse comprendido
Estan clavadas dos cruces
En el monte del olvido
Por dos amores que han muerto
Que son el tuyo y el mio
Que son el tuyo y el mio

Duas Cruzes

Sevilha teve que ser
Com a sua luazinha prateada
Testemunha de nosso amor
Sob a noite calada
Nós nos quisemos você e eu
Com um amor sem pecado
Porém quiz o destino
Que vivessemos separados

Estão cravadas duas cruzes
No monte do esquecimento
Por dois amores que morreram
Sem se terem compreendidos
Estão cravadas duas cruzes
No monte do esquecimento
Por dois amores que morreram
Que são o teu e o meu

Oh, bairro de Santa Cruz
Oh, Praça de Dona Elvira
Os volto eu a recordar
E me parece mentira
E tudo aquilo passou
Tudo ficou no esquecimento
Nossas promessas de amores
No ar ficaram perdidas

Estão cravadas duas cruzes
No monte do esquecimento
Por dois amores que morreram
Sem haver se compreendido
Estão cravadas duas cruzes
No monte do esquecimento
Por dois amores que morreram
Que são o seu e o meu
Que são o seu e o meu

Composição: Carmelo Larrea