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Desde cedo aprendi, onde era o meu lugar
Mas eu nunca engoli as sobras do seu jantar
Não me diga onde ir, não me diga o que fazer
Meu agora meu aqui, não dependem de você

Sonego, não nego e vou sonegar
O que for imposto ao gosto do meu paladar
Sonego, não nego e vou sonegar
O que for imposto ou oposto do meu ser-estar

Eu sempre vivi no morro, mas não morro sem viver
Sem ter que pedir socorro quando precisar comer
Eu não quero piedade, de quem nunca deu um piu
Com vergonha da verdade, no sangue a cor do Brasil

Sonego, não nego e vou sonegar
O que for imposto ao gosto do meu paladar
Sonego, não nego e vou sonegar
O que for imposto ou oposto do meu ser-estar

Nosso país é puro, mas daquele jeito
Pura hipocrisia, puro preconceito
Você me disse um dia que ser negro é um fardo
E esclarece que não é negro, é pardo
Falou que na família nunca teve um mulato
E passa o tempo todo, escondendo os retratos
E eles vão revelar o que eu já descobri
Que a bisavó pulava a cerca toda noite com Zumbi

Sonego, não nego e vou sonegar
O que for imposto ao gosto do meu paladar
Sonego, não nego e vou sonegar
O que for imposto ou oposto do meu ser-estar

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Composição: Allan Dias / Moreno Morais. Essa informação está errada? Nos avise.

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