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Crise de Identidade

Mundo Segundo

(refrão)
Não tentes ser aquilo que tu não és, sê tu próprio da cabeça ate aos pés, mostra o que vales e o que trazes ai dentro, veste a tua pele e larga esse tormento. (x2)

Não tentes ser aquilo que tu não és
Zeca afonso, madredeus, xutos e pontapés,
Vazas como marés e foges a sete pés
Sou velha escola como putos a roubar bonés,
Viciado em improviso sempre rimei por desporto
Exorcizo demónios que tenho dentro do meu corpo
Grande porto assumo posto, terra de bom vinho
Corto mc's aos três como partes do padrinho,
Outro mundo? só se for o meu sobrinho
Eu não rimo com clones prefiro faze-lo sozinho
Arranja um estilo próprio e devolve esse emprestado
Não voltes a pegar em nada sem antes ter perguntado
És carente de ideias e conceitos originais
Um choque em cadeia com várias vítimas mortais, tu vais
Atrás dos pais numa bicla sem pedais
Essa merda cansa à brava como filas de hospitais

(refrão)
Não tentes ser aquilo que tu não és, sê tu próprio da cabeça ate aos pés, mostra o que vales e o que trazes ai dentro veste a tua pele e larga esse tormento. (x2)

Os mais reais decifram entre linhas
Quem não sabe e' como quem não vê cuscos e vizinhas
Trago adivinhas para os mais perspicazes
Batidas e rimas divinas mais eficazes
O meu estilo é livre só depende de si próprio
Chama-me gepeto se tu fores pinóquio
O que escrevo é puro ópio de povo gratuito
Com uma das maiores plantações do circuito
Isto sim e bonito na paz sem conflito
Sempre fora de moda mas assumindo o risco
É mais um disco para celebrar a arte
Leva o dinheiro e as medalhas mantêm-te à parte
Eu venho na descontra trago versos sem conta
Mantenho neurónios numa constante hora de ponta
À tua afronta e eu faço de conta
Que provavelmente és só um jovem que ainda nem desconta

(refrão)
Não tentes ser aquilo que tu não és, sê tu próprio da cabeça ate aos pés, mostra o que vales e o que trazes ai dentro veste a tua pele e larga esse tormento. (x2)

É preciso trabalhar e dar-lhe mais forte
Mais vezes no estúdio e menos no serrote
Esquece o holofote quem te segue não ofola o spot
Mas sim o amante incondicional do verdadeiro hip-hop
Mc produtor mas acima de tudo ouvinte
Quem me dera desfrutar já do disco seguinte
A cidade está cinzenta a precisar de quem a pinte
Esta história já vai lenta reproduza vezes vinte
Dou-lhe com requinte e divirto-me a faze-lo
O sucesso dos outros não me causa dor de cotovelo
Cai-me o cabelo e vão passando os anos
Mas seremos felizes manos enquanto rimamos
Perpetuamos a glória de todos nossos versos
Há quem diga que temos concertos bem maiores que congressos
Sem fins partidários apelamos ao livre arbítrio
Para que cada mano se sinta confortável no seu próprio sítio.

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