Mourir D'alcool Et de Poesie

Si je meurs de cirrhose ou de quelque autre chose que me causent mes orgies
Si je meurs à la sortie d’un bistrot ou à l’angle d’une ruelle
Si je meurs d’abandon ou de quelque autre raison dont l’amour est criminel
Si je meurs aujourd’hui d’alcool ou de poésie ou de quelque autre tort

Je voudrais que l’on chante
A cinq ou à cinquante
Troquez donc les fleurs pour
Ma guitare et un caxixi
Je n’veux pas de discours
Béni ni de bougies
Car il n’y a que la musique
Et le rythme que je sente

Si je meurs d'un fou-rire quand un fou me tord de rire et quand la vie est si présente
Si je meurs du seul bonheur de vivre chaque instant à la bonne heure
Si je meurs sur une scène libérant l'énergie saine de l'intérieur et du corps
Si je meurs aujourd'hui d'alcool ou de poésie ou de quelque autre sort

Je voudrais que l’on chante
A cinq ou à cinquante
Troquez donc les fleurs pour
Ma guitare et un caxixi
Je n’veux pas de discours
Béni ni de bougies
Car il n’y a que la musique
Et le rythme que je sente

No álcool die e poesia

Se eu morrer de cirrose ou outra coisa que me causou minhas orgias
Se eu morrer na saída de um bar ou no canto de um beco
Se eu morrer de negligência ou algum outro motivo que o amor é Penal
Se eu morrer de álcool ou poesia ou algum outro errado hoje

Eu gostaria de cantar
A cinco ou cinqüenta
Assim, as flores para Trocar
Minha guitarra e caxixi
I n'veux há discursos
Nem velas bentas
Para lá da música
E o ritmo que eu sinto

Se eu morrer de rir quando um reviravoltas malucas e rindo quando a vida está tão presente
Se eu morrer sozinho alegria de viver cada momento e na hora certa
Se eu morrer no palco liberando a energia do som a partir de dentro e do corpo
Se eu morrer de álcool ou de poesia hoje ou algum outro destino

Eu gostaria de cantar
A cinco ou cinqüenta
Assim, as flores para Trocar
Minha guitarra e caxixi
I n'veux há discursos
Nem velas bentas
Para lá da música
E o ritmo que eu sinto

Composição: Nicola Són