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Silhueta de Campo e Estância

Nilton Ferreira

Cheiro da terra molhada
Num clarear de dia
A dentro o galpão.
Se estende uma garoa mansa
Nos campos da estância
Que faço meu chão.
De manso a peonada do campo
Embuçala um cavalo pra lida do dia.
Quem sabe se calma a garoa
A lida encordoua com jeito e porfia.

As casas no altar da coxilha
Bombeio as tropilhas
Bem largo o tropéu,
Ao longo da várzea empastada
Que em noite enluarada
São nacos de céu.
As casas no altar da coxilha
Bombeio as tropilhas
Bem largo o tropéu,
Ao longo da várzea empastada
Que em noite enluarada
São nacos de céu

Do gado um pampa dos buenos
Se estende sereno num fato treval.
Por vezes de um jeito campeiro
Se junta altaneiro no cocho de sal.
E sigo vivendo no campo
No qual me garanto e posso dizer.
Que tranco o garrão na coxilha
Com toda tropilha pra me defender.

Quem sabe as ancias de um povo
Por um mundo novo
De paz e constância.
Construa a silhueta da gente
Com olhos de campo
E alma de estância.
Quem sabe as ancias de um povo
Por um mundo novo
De paz e constância.
Construa a silhueta
Da gente
Com olhos de campo
E alma de estância.

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