No compasso que toca o gaiteiro
Eu peço licença prum taura cantar
As belezas da terra sulina, da mata
Campina de rio serra e mar

Ô, ô, ô, deu saudades da terra
Ô, ô, ô, campo que o gado berra

No resmungo de uma botoneira
Me emponcho em licença pra ser cantador
Por andar extraviado no mundo
Eu canto a história mostrando o valor

Do churrasco e do arroz carretero
Do vento minuano e da marcação com tertúlias e rodas de mate
Fandangos carreras e prendas que amarem este peão

Ô, ô, ô, deu saudades da terra
Ô, ô, ô, campo que o gado berra

Trago na alma esta essência farrapa
Que endoça a poesia de verso e canção
Segregando paja de cantiga num sopro de gaita no meu coração

Ô, ô, ô, deu saudades da terra
Ô, ô, ô, campo que o gado berra

No resmungo de uma botoneira
Me emponcho em licença pra ser cantador
Por andar extraviado no mundo, eu canto a história mostrando o valor

Do churrasco, do arroz carretero
Do vento minuano e da marcação com tertúlias e rodas de mate
Fandangos carreras e prendas que amarem este peão

Ô, ô, ô, deu saudades da terra
Ô, ô, ô, campo que o gado berra

Composição: Régis Marques