No coração do Rio Grande, um dia, eu fui morar
Lá, encontrei muito amor, lá, aprendi a amar
Naqueles pagos chegados, qual aconchego de um lar
Domei a força gaudéria e me apeguei ao lugar
Domei a força gaudéria e me apeguei ao lugar

Nas entranhas do Rio Grande, a cultura, a tradição
Os valores se entrelaçam em confraternização
Lá, eu vi a gauchinha, vi também o velho peão
A cantar a prenda minha, a cantar a prenda minha
Com sua canha e o chimarrão

No coração do Rio Grande, um dia, eu fui morar
Lá, encontrei muito amor, lá, aprendi a amar
Naqueles pagos chegados, qual aconchego de um lar
Domei a força gaudéria e me apeguei ao lugar
Domei a força gaudéria e me apeguei ao lugar

Na convivência crioula, o Rio Grande me mostrou
Toda a beleza da vida, o seu sentido e o que sou
Vi o guasca e a chinoca, o minuano e o pampeiro
Vi bandos de Quero-Quero, o chicote e o cavalo
Do Negro do Pastoreio

No coração do Rio Grande, um dia, eu fui morar
Lá, encontrei muito amor, lá, aprendi a amar
Lá, encontrei muito amor, lá, aprendi a amar
Lá, encontrei muito amor, lá, aprendi a amar

Composição: Osvaldo Medeiros