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Na hora do almoço

Renato Vargas

No centro da sala,
diante da mesa,
no fundo do prato,
comida e tristeza.
A gente se olha,
se toca e se cala
E se desentende
no instante em que fala.
medo, medo, medo, medo, medo, medo
Cada um guarda mais o seu segredo,
a sua mão fechada
a sua boca aberta
o seu peito deserto,
a sua mão parada, lacrada,
e selada,
e molhada de medo.
Pai na cabeceira: É hora do almoço.
Minha mãe me chama: É hora do almoço.
Minha irmã mais nova, negra cabeleira
Minha avó reclama: É hora do almoço.
eu, moço!
E eu inda sou bem moço
pra tanta tristeza.
Deixemos de coisas,
cuidemos da vida,
senão chega a morte
(ou coisa parecida)
e nos arrasta moço
sem ter visto a vida
ou coisa parecida
Ou coisa parecida
ou coisa parecida, aparecida

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