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Maluco Beleza/ Trem Das Sete/ Gita (pot-pourri)

Silvio Brito

Num mundo com tantos loucos lúcidos
Tantos lúcidos malucos, né
Um grande abraço pro Raul

Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual

Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Um maluco total
Da loucura real

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com a minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza

Vocês juntos agora
Esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com a minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco beleza

Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem
Ói, ói o trem, vem trazendo de longe as cinzas do velho éon

Ói, já é vem, fumegando, apitando
Chamando os que sabem do trem
Ói, é o trem, não precisa passagem
Nem mesmo bagagem no trem

Agora todo mundo comigo

Quem vai chorar?
Quem vai sorrir?
Quem vai ficar?
Quem vai partir?

Pois o trem está chegando, tá chegando na estação
É o trem das sete horas, é o último do sertão
Do sertão

Ói, olhe o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais
Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar

Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas
Dos anjos e dos guardiões
Ói, lá vem Deus
Deslizando no céu entre brumas de mil megatons

Ói, olhe o mal, vem de braços e abraços
Com o bem num romance astral

Ou

Amém
Amém (amém)
Amém

Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado
Beleza

Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda, é, é
Mas hoje eu vou lhe mostrar

Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar

Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou

Agora bem forte comigo todo mundo
(Gita! Gita! Gita! Gita! Gita!)

Eu sou o seu sacrifício
A placa de contramão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição

Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada

Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
De fogo (do fogo) da água (da água) e do ar

Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim

Das telhas, eu sou o telhado
Vocês
A pesca do pescador (do pescador)
A letra A tem meu nome, é
Dos sonhos, eu sou o amor

Agora bem forte

Eu sou a dona de casa
Nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo

(Gita! Gita! Agora todo mundo comigo bem forte, vamo lá
Gita! Gita! Gita!)

Eu sou a mosca da sopa, é isso ai
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão

Ou
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
Vocês
O início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio

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