Favela Sinistra, na madrugada, filho da puta, assassino de farda, se eles te ve, tenta correr, de qualquer forma se proteger
Seja firmeza, mantenha atitude, chega na área, mas nunca se ilude, rato na toca
tem língua solta, o cagüeta morre pela sua boca, e foi nessa noite, o mano de toca, que foi encontrado com um tiro na boca
Eu tento zarpar, disparatina, mais tem polícia por todo lugar, agora não dá, vou esperar, a cara é ficar, se não vai sujar
O desespero daquela mulher, que bebe veneno para se matar
Tinha um filho, tinha um lar, e agora deixou o mundo criar
E é lamentável aqui na vila, gente que morre por que vacila
Depois que vacila tem o cuzão, de Ranger nova 'chei' de prestação, paga de gatão, mais é vacilão, na banca não fica por que senão, vai ser diferente eu vou falar, na minha não cola porque se pá
não tem carro novo não tem prestação, mané é mané e ladrão é ladrão, a fita é essa certo jão?
Pra sobreviver aqui no capão
Infelizmente quem sofre é a gente, nunca se sabe o que vem pela frente. Um esqueleto na escuridão, coisa do tempo decomposição
Miséria em ação, mas um ser então, que a violência derrubou no chão, o pai desse cara não tem nada a ver, mas sofre ao vivo depois na Tv
Os ossos do filho que a midia filmou, depois mais tarde na tela passou
Montou logo um texto para acabar, com aquela família que estava a penar
Moço da alma, inimigo da mente, é o sistema com seu descendente, filho da puta, bando do mau, esquece que também é mortal, pratica o mal, pena moral, pra se fuder no juizo final
E a família o que tem a dizer?
Que o seu filho ninguém vai trazer
Na mão de Deus entreguei você, na lei da terra 'cês vão se fude
Quem é você, pra me dizer, tudo o que devo e não devo fazer
Quem é você, pra me dizer, tudo o que devo e não devo fazer
A favela Sinistra, na madrugada, filho da puta, assassino de farda, se eles te ve, tenta correr, se eles saca, finado é você
A favela Sinistra, na madrugada, filho da puta, assassino de farda, se eles te ve, tenta correr, se eles saca, finado é você
A dona morte, surge do nada, de lata cinza, na madrugada,encontro com ela na escuridão com o tenente, o capitão
Já penso na vela já vejo um caixão, começo a rezar, faço uma oração
E de repente, surge na mente, uma idéia de um delinquente, se eu fosse doente com tudo no pente, e tomasse atitude de um demente. Matar ou morrer, veja você, de qualquer forma, vou me proteger, eu quero viver, não quero morrer, não ser uma alma que vai pra descer

Não quero estar realmente de novo, na mão desses caras que fede a porco
Se eles me pega me enchem de soco, não vou relatar esse fato de novo
Meu Deus tá no céu, tem pa ninguém, eu acredito na Jerusalém, que foi prometida pra quem confiar, e para o mau não se entregar
Moço da alma, inimigo da
mente, e nunca se sabe o que vem pela frente
Mas se você anda na fé, não leva uma de Zé Mané. Sabe qual é, não mete o migué, não vai falhar, tropeçar o seu pé, mas se cair, veja você, que Jesus Cristo vai te proteger
Ele já sabe, a sua sina, nunca dorme, não fica na fila
É mano de fé é do coração, não usa farda, não tem um oitão
Não é presidente, não tem eleição
Ele é o cara 'morô' sangue bom?
A favela Sinistra, na madrugada, filho da puta, assassino de farda, se eles te ve, tenta correr, se eles saca, finado é você
A favela Sinistra, na madrugada, filho da puta, assassino de farda, se eles te ve, tenta correr, se eles saca, finado é você

Composição: