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O Pugilista

Tunai

A minha luta, minha história vou contar,
Esgotei as minhas forças, por um monte de mentiras e promessas
Sem refletir, o homem ouve o que quer ouvir,
E esquece tudo mais, tudo mais.
Quando eu sai de casa, era quase um rapaz,
Tão sozinho entre estranhos, correndo assustado pela estação,
Na pior freqüentando os becos sujos,
Onde os miseráveis vão, procurando as dicas que só eles dão.
Exigindo um bom salário, um emprego procurei,
Qual o que não deu em nada, a não ser o olhar das putas na avenida,
Cá entre nós, muitas vezes tão sozinho eu me consolava lá.
Hoje os anos passam, martelando sem cessar,
Sou mais velho do que era, mais jovem que serei,
Mas isso é natural, nada de estranho nós mudamos e mudamos,
Mas no fundo é tudo igual, tudo igual.
Tiro as roupas de inverno, com o desejo de partir para casa,
Onde os ventos da cidade não vão me ferir,
Me pedir pra voltar...
E no ringue um pugilista, lutador por profissão,
Ele guarda as lembranças, das luvas que os jogaram ao chão,
Bateram até gritar de dor, com raiva e humilhação.
Vou me embora, vou me embora,
Mas o lutador não vai, não vai não,
Não, não vai não!

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Composição: De Paul Simon / João Cëlio / Para The Boxer. Essa informação está errada? Nos avise.

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