Eneida / Eneida

Eneida / Eneida

Eneida / Eneida

Você ouve a voz acima das nuvens E em sua mente como uma parede
Słyszysz głos ponad chmurami I w Twym umyśle niczym mur
Algo está bloqueando, algo está atrasando
Coś blokuje, coś wytrzymuje
Dor fraca
Słaby ból

Seus olhos estão fechados, você está com medo
Oczy masz mocno zamknięte, boisz się
Isso já é?
Czy to już?
Vazio de palavras e vida cortada
Pustka słów, a życie zcięte
Alguma dor
Jakiś ból

Você vai começar a sentir medo e humildade, você vai para o silêncio e sonolento mato
Zaczniesz czuć strach I pokorę, pójdziesz w ciszę I senny busz
Você vai fechar a hora e colocar as mãos aqui
Zamkniesz czas I swoje dłonie złożysz tu

É sua rebelião, suas próprias palavras, seu próprio mundo e seu próprio medo
To twój bunt, twe własne słowa, własny świat I własny strach
Em torno do barulho, então você bate a cabeça
Wokół szum, więc walisz głową
Dor fraca
Słaby ból

Vozes tão silenciosas quanto o vento
Głosy ciche niczym wiatr
Vozes dos mortos, vozes dos anos
Głosy martwych, głosy lat
Sussurros silenciosos de almas mortas
Ciche szepty martwych dusz

É a sua rebelião
To twój bunt
Suas próprias palavras
Twe własne słowa

Na sombra do sono E as árvores mortas, os bancos tranquilos abrem suas cabeças
W cieniu snu I martwych drzew ciche odrzwia chylą się
Apenas um redemoinho diz algo como alguém
Tylko wicher mówi coś jakby ktoś
Perto de alguém
Blisko ktoś

Comece a pensar, comece a sentir
Zacząć myśleć, zacząć czuć
Vá em silêncio, em mato adormecido
Odejść w ciszę, w senny busz
Silêncio da noite, vazio de palavras
Cisza nocy, pustka słów
Próprios medos, espírito próprio
Własne lęki, własny duch