Byoutou 305-goushitsu

Ala Hospitalar, Quarto 305

Byoutou 305-goushitsu

A paciente está sozinha, arrancando pétalas na suja ala hospitalar, gargalhando:
Kanja ga hitori hanabira o haide byoutou kegashi kera kera iu
"Isso aqui tudo é MEU tesouro. Lindo, não?"
"Zenbu ATASHI no takaramono yo kirei deshou?"

A paciente está sozinha, bailando e dançando, enquanto sacode um balão para fora de seus pulmões.
Kanja ga hitori odori odori tte fuusen yurashi hai no naka yori
Mesmo com a temperatura, seus olhos vagam, entoando sobre amor.
Taion sae mo me o sorasu you na ai o utatteiru

Cantando serena e com as mãos limpas, o nome ambiguamente torna-se realidade.
Kansei ni utatte toumei na te aimai ni kanatte sono namae
O chocolate e o sangue doce dão-lhe cistos.
Nouhou sae mo CHOKOREETO amai chi o
Uma ampola ocultando luz, uma cicatriz perfurada por uma siringa.
Kakumatta hikari ANPURU no me sashita ato ni chuushaki no me
Um biscoito embebido em soro.
Kessei ni BISUKETTO hitase
Olha só! Aquilo lá!
Mite! Koko ni!

Em uma cidade chuvosa, a voz dos demônios faz "ranbara, ranbara, ranbara", enquanto procuram pelas coisas que perderam.
Ame ga furu machi ni akuma no koe ga RANBARA RANBARA RANBARA otoshimono sagashiteru
A respiração se torna débil e soa como "rohjira, rohjira, rohjira".
Kasuka ni naru no wa kimi no neiki sa ROUJIIRA ROUJIIRA ROUJIIRA
Eles não notam, não percebem.
Kizukanai kizukanai

A paciente está sozinha, tomando uma pílula; boa noite e uma canção de ninar ~tchauzinho!
Kanja ga hitori jouzai o nonde kyou mo oyasumi RARA BAI BAI
Mas ela a esconde de vista ansiosamente, cospe e pronto!, está vazia outra vez.
demo fuan ni nomarete iki dashite mata karappo ni naru

A paciente já não aguenta mais nada; está vazia, mas algo a preenche.
Kanja ga nani mo uketsukenakute kuudou dake ga mitasareteite
Aqueles melancólicos olhos fixam-se no horizonte.
Shouzen na sono hitomi dake ga tooku nozoiteru

Desenhando figuras abstratas, seu conceito estético vai ficando mais e mais Montmartre.
Choushouga egaite tanbishugi no kousou wa iyoiyo MANMARUTORU
Havia um leve ruído no estéril quarto branco.
Kenka ga ita mukinshitsu shiroku awaku
Mais uma vez, ela bate palmas como se fossem de cerâmica e abre a boca como uma vadia,
Mata touki mitai ni te o takaki shoufu mitai ni kuchi hiraki
enquanto mergulha a ponta do garfo no bolo.
KEEKI ga notta FOOKU no saki tsukitateru

Tomando abrigo na floricultura, o dono faz "ranbara, ranbara, ranbara" e some, desaparece.
Ame yadori hanaya mise no shuujin ga RANBARA RANBARA RANBARA inaku naru inaku naru
"Então, aonde se escondeu?"; sua respiração é como um "rohjira, rohjira, rohjira".
"Saa doko ni kakureta?" kimi no neiki ga ROUJIIRA ROUJIIRA ROUJIIRA
Eles não notam, não percebem.
Kizukanai kizukanai

Sentindo como se chorasse e cantasse, ela fecha seus olhos duros e lavados.
Naite utatte kanjitatte katamatte aratte me o tojite
Amarre tudo e jogue fora.
Zenbu shibatte nagekonde
Olha só! Aquilo lá!
Mite! Koko ni!

Como é divertido ver os dois abraçando a barriga, rindo um "ranbara, ranbara, ranbara" enquanto caem, se espatifando no chão.
Tanoshii yo futari wa hara o kakaete RANBARA RANBARA RANBARA korogeteru korogeteru
Perceba como as flores apodrecem negras com um "rohjira, rohjira, rohjira", inclinando-se sem mais respirar.
Ki ga tsukeba hana wa kuroku fuhai shite ROUJIIRA ROUJIIRA ROUJIIRA iki wa naku unadareru

Vamos juntar nossas vozes nesse mundo desgastado e rir, rir e rir
Kande tonda sekai de koe o kasanete waraou ne waraou ne waraou ne
até o amanhecer, até o amanhecer.
yoake made yoake made
Na ala hospitalar o clamor das vozes dos demônios é um "ranbara, ranbara, ranbara".
KOORU ga naru byoutou ni akuma no koe ga RANBARA RANBARA RANBARA
Eles notaram.
Kizukareta