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Rio Jacuípe

Wilson Aragão

Chorei de saudade
Chorei o verde do velame
Abri a roupa
E joguei na beira do rio
Olhei o tempo, dei adeus
Tranquei os olhos
Minha infância de volta
Mergulhei no Rio Jacuípe

A água fria, o meu nariz ardendo
Meu corpo gelado
Uma paixão, um arrepio
Ai, desejo
Só de ver a sombra do umbuzeiro,
Ai, vontade de fazer aquelas coisas

Corri a jerema
Desgrudando o cutucudo
O sol gostoso,
Carneirinhos brancos no céu
Ponguei nas cancelas
Vi calango avexado
Pra matar a saudade
Mergulhei no Rio Jacuípe

O sol ardente e a caatinga toda
Um berro de bode,
A canção, um assovio
Quebrei caiçara,
Fiz um gancho de badogue
Já não mato mais nada
Vou nadar no Rio Jacuípe

Saí na varanda
Vi o grilo tric-tric
Contemo um causo
Balancei na minha rede
Varei a noite repisando na lembrança
Pra matar a saudade
Que eu deixei no Rio Jacuípe

Lua bonita clareando as teia
Namora as água
E embala o meu dormir
Sonha contigo viajando pelo mundo
Sem lembrar a saudade
Que deixou no Rio Jacuípe

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