Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 2.811

Última Carreta

Wilson Paim

Bois de sabugo e rodas de corticeira
Prontos na espera que acabasse a marmelada
Carreta nova e canzil de pitangueira
E o que era doce, virou sonho pela estrada

Ajoujo firme, tamoeiro bem trançado
Regera grossa de barbante catalã
E o piazito carreteiro do passado
Hoje envelhece, amargando o amanhã

(Êra pitanga, boi do coice, colorado)
(Êra malhado, boi da ponta, olha a frente)
(E o prego da picana bem afiado)
(Despertava a utopia inocente)

Passava tardes e manhãs brincando a esmo
Pelo terreiro, carreteando a própria infância
Enquanto o tempo lhe cobrava de si mesmo
A vida boa, que levava na estância

Hoje o progresso confiscou sua carreta
E o seu mundo imaginário de emoções
Do seu brinquedo só restou velha caixeta
Atirada, no museu das ilusões

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Wilson Paim e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção