Covardemente
Durante a manhã, minha cidade natal
Estava encoberta pela neve
E com minha pequena mão apontei para o céu azul
Assim como a criança diante de mim
Que eu conhecia tão bem
Com um ouvido escuto
O cânone de uma formatura
Eu disse que estaria bem sozinha
As páginas de minha história estão virando
Eu quero culpar alguém por isso
Mas é tão doloroso. Odeio, odeio
Deixe-me dar o que vem depois da chuva
Para o garoto canhoto
Vamos sair e comer
Meus biscoitos da sorte caseiros
Quando não se faz nada
Além de chorar e ficar triste
O outono passa, o inverno também
E estou um ano mais velha
Mesmo que você queira fugir para longe
A sua história não terminará
E você sorri maliciosamente, tão covarde. Odeio, odeio
Mesmo que tenha que agarrá-lo após persegui-lo
Ainda que machuque, eu preencherei esse vazio
Sem dúvida alguma. Odeio, odeio
Em breve jogarei fora
Tudo o que compartilhamos e dependemos
Pessoas queridas, dias gentis
Tudo desaparecerá por completo
Durante a manhã, minha cidade natal
Estava encoberta pela neve
E com minha pequena mão
Apontei para o céu azul
Mesmo que você queira fujir para longe
A sua história não terminará
E você sorri maliciosamente, tão covarde. Odeio, odeio
Mesmo que tenha que agarrá-lo após persegui-lo
Ainda que machuque, eu preencherei esse vazio
Sem dúvida alguma. Odeio, odeio
É tão covarde. Odeio, odeio
É tão doloroso. Odeio, odeio