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Na Corda Bamba

AFAL

Letra

    A corda bamba me forçou a ser equilibrista
    A vida e a morte eu tentei eu sou malabarista
    Mais não reclamo dessa sorte sou um comodista
    E já me chamam por aí de verdadeiro artista

    Viver nas ruas
    Elevada altura
    Numa corda bamba desequilíbrio nunca
    Suportar o vento forte sem se abater
    Usar o vento a favor quando o suor escorrer
    Não tem melhor equilibrista apenas o que chega
    Fazer sua caminhada ignorando tretas
    A corda só vai arrebentar se você permitir
    Um lado vai pesar se você omitir
    Muito mais
    Eficaz
    Que a justiça traz
    Trai! (trai! trai! trai!)
    Na rua é diferente a verdade sai vai, (vai, vai, vai)
    Com passos firmes sem olhar pra baixo
    Se firmar no horizonte equilíbrio nos braços
    Com ideal de mudança você dribla a morte
    Com ideal coletivo o elo fica forte
    Impenetrável, imortaliza sonhos
    Igual Ernesto Guevara um herói pros manos
    Cada barraco construído uma nova vitória
    Trocando o madeirite e o zinco por tijolo e porta
    A construção do espírito projeta a consciência
    Pra cada ato cometido ser com coerência
    Disparo de pistola tira a concentração
    Mas tô centrado no que amo essa é minha missão
    Pelas veredas da morte e da vida sofrida
    Por isso cada morador é um equilibrista

    Na corda bamba, na corda bamba, na corda bamba, na corda

    Lá vai o equilibrista aumentando os passos
    Precoce caminhada resulta em fracassos
    E bambeando é mau sinal
    Do lado direito o mal
    Do lado esquerdo o mal
    A vitória é só no final
    Vida adoçada com sal
    Muitos perdem a cabeça
    Antecipando o resultado de uma maneira feia
    Pra gozar
    Da vida
    Pra gastar sem trabalhar
    Esbanjar sem precisar
    Mais podia evitar
    Uma pá
    Desequilibrado
    Pra depois sair vendendo os móveis do barraco
    Dívida atrasa
    Destruindo casas
    Vem a desunião arrasando com palavras
    Quem não tem uma vítima de droga na família
    Quem nunca perdeu um parente pra polícia
    Vendo os barracos vermelhos erguidos
    E a favela pensativa perdendo seus filhos
    Desequilíbrio mental
    Espiritual
    É pior que o social
    Quando cê paga pau pro mal
    Põe no caminho pessoas de bem
    Que tá passando um crise louca igual você, porém
    Não manteve o controle (controle)
    Idêntico a você ninguém aqui tem a vida doce
    São malabaristas
    Equilibristas
    Periferias, vilas
    Pessoas simples
    Lutando pra manter a vida menos triste

    Na corda bamba, na corda bamba, na corda bamba, na corda


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