Versos de Memórias
Alexandry Peixotto
Quantas datas permanecerá
Uma clara evidência da falta de acertar?
Quanto tempo caído no chão?
Só agora percebi a falta de um coração
Quantas vezes eu quis notar
As pegadas de um fantasma que virá me assustar
A pessoa que mora em mim
Só agora ignora que estamos no fim
Cê sabe
Eu sei que eu sou assim
Como eu irei matar o que há dentro de mim?
Cê sabe
Eu sei o que é racional
E saberia muito mais se eu fosse um cara normal
Cê sabe
Cê sabe
Como seria se fosse verdade?
Há quem possa protestar, pois não importa a idade
Seria eu, tão assim diferente
Pra chegar a ser desconsiderado gente?
O que será condenação
Para receber de ti sua consideração?
Dias pra ficar aqui
Segurando em sua âncora pra nunca cair
Cê sabe
Eu sei que eu sou assim
Como eu irei matar o que há dentro de mim?
Cê sabe
Eu sei o que é racional
E saberia muito mais se eu fosse um cara normal
Cê sabe
Cê sabe
Versos de memórias
Laços de Histórias
Um irmão nunca esquece o outro
Me segure até eu me afogar
Na minha própria virtude de sempre se enganar
Nunca deixe eu me explicar
Pois o que agora somos é fruto das coisas
Que nunca deixamos passar
Eu sei que eu sou assim
Como eu irei matar o que há dentro de mim?
Cê sabe
Eu sei o que é racional
E saberia muito mais se eu fosse um cara normal
Cê sabe
Cê sabe
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