Laberinto Eterno

Ven déjame decirte adiós
No sé si vuelva a verte
Iré con el ancla al corazón
Mi piel envejece

Me van a olvidar
Cuál viento en su red
Me van a enterrar
En algún momento etéreo

Me van a quemar
Cual árbol en pie
Me van a encriptar
En este capullo eterno

Sé que el recuerdo es mejor ayer
En ese sueño
Hoy inconcluso se quedó el amor
Se desvanece

Me vas a olvidar
No podrás leer
Mi voz cantará
En algún soneto etéreo

Me vas a olvidar
No podrás leer mi oscuro final
De este cuento que no entiendo

Me vas a olvidar
No podrás leer
Mi voz cantará
En algún soneto etéreo

Me vas a olvidar
No podrás leer mi oscuro final
De este cuento que no entiendo

Ven déjame decirte adiós
No sé si vuelva a verte

Labirinto Eterno

Vem, deixe-me dizer adeus
Não sei se voltarei a te ver
Irei com a âncora no coração
Minha pele envelhece

Vão me esquecer
Como o vento em sua rede
Vão me enterrar
Em algum momento etéreo

Vão me queimar
Como uma árvore em pé
Vão me encriptar
Neste casulo eterno

Sei que a lembrança é melhor ontem
Nesse sonho
Hoje inconcluso o amor ficou
Desvanece

Você vai me esquecer
Não poderá ler
Minha voz cantará
Em algum soneto etéreo

Você vai me esquecer
Não poderá ler meu final obscuro
Desta história que não entendo

Você vai me esquecer
Não poderá ler
Minha voz cantará
Em algum soneto etéreo

Você vai me esquecer
Não poderá ler meu final obscuro
Desta história que não entendo

Vem, deixe-me dizer adeus
Não sei se voltarei a te ver

Composição: Ramón Alfredo Escamilla Jiménez