Porque eu ando com Jorge. Quem me guarda é Jorge.
Salve Jorge, Jorge é do bem.

Meu corpo tá fechado, foi cruzado na espada.
É com o aço que eu desfaço o que me fazem na calada.
Filho de Ogum, guerreiro e valente. Sou do bem, sou da paz. Sou boa gente.
Tropeço, mas não caio. Sigue firme meu caminho.
Quem é filho de Jorge nunca anda sozinho.
Facas e balas, cordas e flexas. Nada me alcança e nem vai alcançar.
Desejo em dobro o que você me deseja.
O bem ou o mal, que assim seja.
Com as armas de São Jorge me defendo e me guardo
do que foge aos olhos e vem do "outro lado".
Não adianta, a chapa é quente.
Sou filho de Jorge e encaro de frente.
E assim eu vou seguindo com a força e o poder
da fé que fortalece e nada vai me acontecer.

Composição: André Ayel