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Poeta Pobre

Baitaca

Sou aquele poeta pobre que canta com gentileza
Pra cantar pra o meu Rio Grande, canto com delicadeza
Sou pobre, mas sou honesto, isto eu falo com certeza
Me criei rolando ao mundo, pior que pau na correnteza
Jamais serei humilhado por quem vive na riqueza

Dinheiro pouco me importa, o que eu quero é força e saúde
Este' meus verso' é uma prece que o papai do céu me ajude
Pra que eu cante muitos anos, a minha mente não mude
Pra gente de toda a idade, pra os velinho' e juventude
Por quem faz mais do que pode, sempre fiz mais do que eu pude

Me criei na moda antiga, sempre gostei do respeito
No verso xucro, eu me tapo, na rima guapa, eu me deito
Desde a' minhas lidas de peão, tudo o que eu faço é bem feito
Não peço nada a ninguém, mas, se me der, eu aceito
O que for bom, eu conservo e, o que for torto, endireito

Com toda a honestidade, meus versos xucros se encerram
Sem cobrar de quem me deve, sei dar o perdão pra quem erra
Nasci xucro e vivo xucro, e é o sistema da minha terra
Pra cantar em gauderiadas, eu surgi do pé da serra
De onde o mestiço não canta e o touro magro não berra

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