19 de Junho de 2023, às 12:00
Falar sobre a biografia de Céline Dion, um dos maiores ícones dos anos 1980, é explorar uma carreira de sucessos. Muitas pessoas conhecem as melhores músicas da artista, mas poucos sabem sobre a sua humanidade brilhante.
Céline, por ter estado sob os holofotes desde muito cedo, enfrentou inúmeros desafios enquanto se tornava cada vez mais popular. A pressão da fama a fez passar por problemas que todos acompanhavam de perto.
Quem conhece apenas as melhores músicas de Céline Dion, muitas vezes, não sabe da trajetória que a trouxe até aqui. A artista tem uma voz fenomenal e, junto com isso, também é uma guerreira, fonte de inspiração para seus fãs.
Que tal entender um pouco de como foi a ascensão da artista para se tornar uma das maiores divas musicais de todos os tempos? Tem muita história para contar!
Céline Marie Claudette Dion, mais conhecida como Céline Dion, nasceu em 30 de março de 1968 em Charlemagne, na província do Quebec, no Canadá.
Ela é a filha mais nova entre 14 irmãos e a própria cantora afirma que cresceu em um lar feliz, apesar de ter tido uma infância pobre.
Nenhum dos seus pais trabalhava na área musical, mas tinham uma paixão pela arte. Isso pode ser percebido até mesmo no nome da cantora, inspirado pela música Céline, de Hugues Aufray.
O talento musical de Céline Dion foi percebido desde cedo, quando ela tinha apenas cinco anos e cantava em casamentos de familiares junto aos seus irmãos.
Um dos irmãos de Céline, Michel Dondalinger, encontrou o nome do agente musical René Angélil em um álbum e sugeriu entrar em contato para mostrar a ele o talento da artista, já percebido por todos.
A gravação foi feita através de uma colaboração entre Céline, sua mãe e outro irmão, Jacques, que resultou na música Ce N’était Qu’un Rêve, sua primeira composição.
Após um tempo, René quis marcar um encontro com a família para decidir o rumo de Céline Dion na música, pois ele reconhecia o talento que ela possuía, mesmo com apenas 12 anos.
René confiava tanto no sucesso da nova artista que investiu o seu próprio dinheiro para lançar o primeiro disco dela.
Para isso, ele hipotecou a sua casa em troca de um empréstimo com o banco, deixando-a como garantia se não tivesse o dinheiro para fazer o pagamento.
E foi com esse dinheiro que os dois primeiros discos de Céline Dion foram financiados: La Voix du Bon Dieu e Céline Dion Chante Noël, fazendo com que o seu nome ficasse conhecido regionalmente.
Apesar de já ser conhecida na região, Céline queria mais. A partir disso, ela começou a participar de concursos musicais para mostrar o seu talento em outras regiões do mundo.
Entre eles, é válido destacar o World Popular Song Festival de 1982, no qual Céline saiu como a vencedora do prêmio de Melhor Performance e com uma medalha de Melhor Música pela canção Tellement J’ai D’amour Pour Toi.
Já no ano de 1988, Céline participou do Eurovision Song Contest, um concurso que fazia sucesso especialmente na Europa, Ásia e Austrália. Ela fez a sua apresentação com a música Ne Partez Pas Sans Moi e, como muitos já imaginavam, mais uma vez ela saiu como a vencedora do concurso.
O resultado foi responsável por tornar Céline Dion ainda mais conhecida mundialmente, mas o fato de ela cantar em francês ainda limitava o seu alcance.
Ao ver uma performance de Michael Jackson, ela decidiu que o próximo passo era conquistar os Estados Unidos e, assim, o resto do mundo conheceria o seu nome.
Após tomar a decisão, a artista começou a ter aulas de inglês para expandir a sua carreira ainda mais. O primeiro álbum desta nova fase foi intitulado Unison, lançado em 1990.
A música Where Does My Heart Beat Now, lançada como single, foi a primeira música de Céline a entrar no top 10 da Billboard Hot 100, a principal parada musical dos Estados Unidos.
Após isso, o sucesso só cresceu. Céline foi convidada para participar da trilha sonora de A Bela e a Fera, um dos maiores clássicos da Disney. Ela colaborou com Peabo Bryson em The Beauty and the Beast, faixa-título do filme.
A combinação foi tão certeira que chegou a ganhar o Oscar de Melhor Canção Original e o Grammy de Melhor Performance por um Duo ou Grupo com Vocais.
Com uma discografia tão ampla, é difícil determinar quais são os melhores álbuns de Céline Dion. No entanto, de acordo com a crítica e o público, dois projetos se destacam: Falling Into You e Let’s Talk About Love.
Falling Into You vendeu, sozinho, mais de 32 milhões de cópias, um recorde mundial para a época. Além disso, ganhou dois Grammys, quatro American Music Awards e uma indicação ao Oscar.
O álbum é recheado de hits, como All by Myself, um clássico, It’s All Coming Back to me Now e Because You Loved Me – música do filme Íntimo e Pessoal que alcançou o primeiro lugar na Billboard Hot 100.
Em Let’s Talk About Love, o sucesso continua, com as vendas chegando a 31 milhões de cópias. É nele que está a grandiosa My Heart Will Go On, tema do filme Titanic e uma das músicas mais famosas da história.
Para quem quer conhecer mais do álbum, vale a pena dar play também em Tell Him, com participação de Barbra Streisand, e Immortality, com o Bee Gees.
Os dois álbuns foram os responsáveis por estabelecer o sucesso mundial de Céline Dion e consagrá-la como uma das maiores artistas de todos os tempos.
Como todo artista, Céline enfrentou inúmeros altos e baixos em sua trajetória. Um dos momentos mais complicados foi em 1999, quando seu marido foi diagnosticado com câncer e ela pausou a carreira para estar ao seu lado.
Neste período, Céline também teve o seu primeiro filho, René-Charles, para quem dedicou o álbum A New Day Has Come, lançado em 2002.
Foi neste período que a cantora decidiu voltar aos palcos, já que sua vida havia encontrado certa estabilidade novamente. Seu retorno foi altamente esperado, assim como a recuperação do seu marido.
No entanto, em 2015, a sua vida bagunçou mais uma vez com a volta do câncer de seu marido, dessa vez ainda mais agressivo. Céline estava em turnê e decidiu dar mais uma pausa.
Devido à gravidade da doença, seu marido morreu um ano depois, em 2016. René Angélil, que foi o responsável por lançá-la ao mundo da música, faleceu aos 73 anos ao lado de sua artista favorita.
Dois dias depois, o irmão de Céline, Daniel, também perdeu uma batalha contra o câncer, afetando a cantora profundamente.
Dion agarrou-se à música e à arte para enfrentar aquele momento tão difícil, sofrendo crises de choro ao longo das performances. Mesmo assim, os fãs continuaram dando todo apoio possível.
Através de um vídeo nas redes sociais, Céline conversou com os fãs para falar sobre a Síndrome da Pessoa Rígida, doença rara que acometeu o seu corpo.
Muitas pessoas achavam que se tratava de câncer, o mesmo que afetou seu marido e seu irmão, mas a cantora explicou que se trata de uma doença incurável que causa espasmos e limita a movimentação do corpo.
Por isso, ela cancelou a turnê que estava prevista para acontecer em 2023, pois o problema prejudica sua voz. Apesar disso, Céline disse estar esperançosa de que vai conseguir se recuperar o suficiente para voltar aos palcos.
Assim, a cantora torna-se uma fonte de inspiração não apenas para outros artistas, mas para a população como um todo. Seu otimismo é contagiante! Desejamos forças para a nossa musa.
Céline Dion se inspirou e serviu de inspiração para diversas vozes femininas se erguerem artisticamente. O legado de divas pop que fizeram história na música é gigante e cheio de detalhes para admirar, de Cher a Anitta.
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