10 de Janeiro de 2025, às 12:00
Você já se perguntou como surgiram as dancinhas do TikTok? Esse movimento cultural se consolidou como um dos maiores fenômenos da era digital, mas isso não aconteceu da noite para o dia nem com um passe de mágica.
Com coreografias criativas e músicas contagiantes, essas performances transformaram passos simples em sucessos globais e transformaram desconhecidos em celebridades da noite para o dia, unindo pessoas de diferentes idades, culturas e idiomas.
Muito mais do que entretenimento, as dancinhas se tornaram uma ferramenta poderosa de expressão, engajamento e até marketing, redefinindo a maneira como consumimos música e interagimos on-line. Vem descobrir como esse movimento começou!
O TikTok, um verdadeiro rolo compressor cultural, surgiu como a fusão perfeita entre criatividade e música em 2016, lançado originalmente pela ByteDance sob o nome Douyin, na China.
Desde então, o aplicativo se espalhou rapidamente pelo mundo e, em 2018, fundiu-se ao Musical.ly, consolidando sua posição como a principal plataforma de vídeos curtos.
Com um formato ágil e dinâmico, a plataforma permitiu que usuários criassem conteúdos de 15 a 60 segundos, muitas vezes embalados por músicas famosas – e foi exatamente assim como surgiram as dancinhas do TikTok.
Afinal, a fórmula deu espaço ao surgimento de desafios e tendências que dominariam o cenário digital nos anos seguintes.
Nesse ambiente fértil, as dancinhas encontraram seu palco ideal, ganhando força em 2019 na esteira do crescimento meteórico do TikTok. O conceito de criar coreografias curtas já era popular no Musical.ly, mas no TikTok se transformou em um fenômeno global.
O formato ágil e acessível dos vídeos, aliado a desafios de dança embalados por músicas populares, criou um ambiente perfeito para que usuários de todas as idades se conectassem por meio do movimento.
Um dos primeiros grandes sucessos foi o “Floss”, popularizado pelo jovem Russell Horning, também conhecido como “The Backpack Kid”. Sua apresentação ao lado de Katy Perry no Saturday Night Live levou a dança a outro nível, tornando-a uma sensação em 2018.
No entanto, foi a “Renegade Dance”, criada por Jalaiah Harmon em janeiro de 2020, que tornou as dancinhas o coração da cultura TikTok. Com passos marcantes e sincronização precisa, a coreografia inspirou milhões de usuários a reproduzi-la.
A plataforma não só lançou coreografias inovadoras, como também impulsionou criadores de todos os cantos ao estrelato global.
Com passos replicados milhões de vezes, as coreografias tornaram-se uma forma de comunicação e identidade para uma geração conectada. Mas é impossível falar de como surgiram as dancinhas do TikTok sem mencionar os influencers e as celebridades.
Usuários como Charli D’Amelio e Addison Rae, com milhões de seguidores, ajudaram a popularizar danças como Savage Love e Say So, levando-as a um público ainda maior.
Além disso, o algoritmo do TikTok passou a recomendar vídeos com danças virais para milhões de usuários, impulsionando tanto os criadores quanto as músicas que eles escolhiam.
Esse movimento levou à adesão de artistas e celebridades, como Jason Derulo, Megan Thee Stallion e Doja Cat, que perceberam o impacto da plataforma e passaram a integrar as danças virais em suas estratégias promocionais.
Em outras palavras, o TikTok não apenas deu origem a uma nova geração de criadores, como também redefiniu as dinâmicas entre dança, música e marketing na era digital.
As dancinhas virais no TikTok tornaram-se um fenômeno cultural global, influenciando a forma como consumimos música e interagimos nas redes sociais. O segredo por trás desse sucesso reside em três fatores: são simples, acessíveis e extremamente engajantes.
Para começar, as rotinas são caracterizadas pela simplicidade das coreografias: quanto mais fáceis de aprender e replicar forem os movimentos, maiores as chances de viralizar. Afinal, permitem que pessoas de todas as idades e níveis de habilidade possam participar.
Essa acessibilidade amplia o alcance das tendências, já que mais usuários se sentem incentivados a criar e compartilhar suas versões da dança.
Além disso, a música com ritmo envolvente e letra memorável eleva a dança além do exercício físico, tornando-se também uma experiência auditiva que fica na cabeça dos usuários.
Quando uma música tem uma batida marcante e um refrão fácil de cantar, ela se torna o componente perfeito para uma dancinha viral.
Também surpreende o potencial de personalização desse fenômeno cultural. Cada usuário pode adicionar seu toque pessoal, criando variações ou até mesmo novos desafios baseados em uma coreografia original. Isso mantém a tendência em constante evolução.
A interação e o engajamento gerados por essas variações ajudam a perpetuar a viralização de uma música e a aumentar sua popularidade.
Nem todo mundo percebe que o impacto das dancinhas se estendeu muito além do TikTok. Hoje, cada coreografia que viraliza também se reflete diretamente no sucesso de músicas nas paradas de sucesso.
Artistas e produtores começaram a perceber o poder da plataforma na promoção de singles, criando composições estrategicamente pensadas para se adequar a danças simples.
Como consequência, músicas que ganham destaque no TikTok frequentemente experimentam um aumento significativo nas plataformas de streaming e, em alguns casos, chegam ao topo das paradas como a Billboard Hot 100.
Isso ocorre porque os algoritmos de streaming identificam quais músicas estão bombando nas redes sociais e as recomendam para um público mais amplo, criando um ciclo de popularidade que se retroalimenta.
No fim das contas, as dancinhas democratizam a criação e o consumo de conteúdo cultural, já que qualquer pessoa pode gravar e compartilhar sua versão de uma dança, independentemente de sua experiência ou formação artística.
Muitos artistas foram alçados quase que instantaneamente ao status de celebridades globais graças a dancinhas que viralizaram no TikTok.
É o caso de Charli D’Amelio, que ganhou notoriedade com um vídeo de dança para a música Renegade. Ela se tornou a primeira pessoa a alcançar 100 milhões de seguidores na plataforma e já expandiu sua carreira para a TV e publicidade.
Addison Rae também ganhou grande fama com suas dancinhas, chegando a uma carreira no cinema, com a estreia no filme Ele É Demais (2021), na Netflix.
No Brasil, não foi diferente. Nomes como Giovanna Chaves, Juliano Floss, Julianna Góes, Vanessa Lopes, João Guilherme e Beca Barreto também consolidaram-se na constelação de estrelas da internet graças a suas dancinhas no TikTok.
Gostou de saber como surgiram as dancinhas do TikTok? A rede social dos vídeos se mostrou um terreno fértil para a criatividade de milhões de pessoas mundo afora, e muitos artistas passaram a surfar nas ondas desse sucesso.
Além das coreografias que são replicadas em todos os cantos do mundo, há muitas músicas do TikTok que ajudaram a impulsionar jovens artistas ou a reacender o interesse por trás de artistas já consagrados. Saiba tudo sobre o tema no conteúdo que preparamos!
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